sexta-feira, 28 de agosto de 2015

YIE AR KUNG FU


Estes é um daqueles momentos de nostalgia tecnológica, que marcou profundamente o meu gosto no género beat' em up, durante muitos anos, como favorito no universo dos videojogos.
Nos principios dos anos 90, um vizinho foi "abençoado" com uma famicom (a versao japonesa da NES).
Apesar de ele adorar jogar ao Donkey Kong, quando eu era convidado a ir a casa dele, pedia sempre para jogar ao Kung-fu...havia qualquer coisa naquele jogo que me hipnotizava durante horas...talvez era o primeiro jogo de luta que joguei com barras de energia, ou eram os golpes especiais que os adversarios faziam, ou o pequeno ícone cinético que aparecia, cada vez que acertávamos um golpe. E até havia um nivel de bónus que tínhamos de acertar em varias armas que se dirigiam à nossa personagem.
Não tinha um fim...apenas íamos repetindo as lutas, cada vez com mais dificuldade. 
Lembro de uma vez que nos reunimos em casa desse colega, e ao chegar a minha vez, demorei uma eternidade a perder, tanto já era o meu treino no jogo, que causou desagrado nos restantes amigos, que lá também tinham ido.



These are one of those moments of technological nostalgia, which influenced me in the beat'em up for many years, as the favorite in the world of video games.



The early 90’s, a neighbor was "blessed" with a famicom (the Japanese version of the NES).



Although he loved playing the Donkey Kong when I was invited to his house, always asked to play Kung-fu ... there was something in that game that mesmerized me for hours ... maybe it was the first fighting game I played with energy bars, or were the special moves that the opponents did, or the small kinetic icon that appeared every time landed a blow. And there was a bonus level that we had to hit on several flying weapons.



Did not have an ending ... we were just repeating the fights,increasing in difficulty.



I remember one time we meet at home this friend, and whe it was my turn, it took me forever to lose, which caused displeasure in the remaining friends, who had also gone there to play.
 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

BORDERLANDS

"Borderlandscover" by Source. Licensed under Fair use via Wikipedia - https://en.wikipedia.org/wiki/File:Borderlandscover.jpg#/media/File:Borderlandscover.jpg

Eu posso dizer que sempre gostei de jogar videojogos, desde a altura das Game&Watch...tive as minhas fases, em que preferia um determinado género em detrimento dos restantes. Primeiro tive a fase em que estava mais virado para os jogos de plataformas...depois vieram os beat' em up...só queria jogar jogos de luta. Em seguida vieram os RPG e os Survival horror. Só nos últimos anos decidi pelo gosto dos FPS, first person shooters...isto porque nos dias de hoje, um jogo de tiro não se trata se apenas andar a disparar indiscriminadamente, mas evoluiu para exploração/ estratégia/ acção. A trilogia borderlands é isso mesmo.
O jogo apelou pela quantidade/ variedade de elementos, missões e aspecto visual. A história também me apelou por ser um Outlaw Mad Max pós-apocalíptico agregado a Ficção Científica e por personagens caricatas, que dão um toque especial a este título.



I can say I always enjoyed playing video games, since the time of the Game & Watch ... had my phases , in which preferred a particular gender over the other . first there were the platformers ... then came the beat' em up…then came the RPGs and Survival horror. Only in recent years decided to stay in FPS, first person shooters ...today , a shooter is not about to just walking around shooting indiscriminately, but evolved into exploration / strategy / action . The borderlands trilogy is all that.

The game appealed to me by the quantity / variety of elements, missions and visuals. The story was cool,an Outlaw Mad Max post-apocalyptic, added with science fiction and caricatured characters, which give it, a special touch .
 

sábado, 15 de agosto de 2015

RTP Madeira - Tribos Jovens



Fui convidado pelo Roberto Alves a participar em um programa, da RTP Madeira, relacionado com as Tribos Urbanas..
Este episódio foi relativo ao pessoal da B.D. e Jogos. Foi uma experiência interessante, embora reparei que gesticulo imenso quando falo (algo que me já tinham dito que fazia), o que acabou por me deixar pouco à vontade, quando vi o programa.
Mais uma vez, é demonstrado que cá na Madeira há pessoal de valor, embora as entidades oficiais, muitas vezes, demonstram pouco interesse nos talentos locais.
Agradeço ao Roberto a amabilidade e o tempo de antena.



I was invited by Roberto Alves to participate in a TV show, by RTP Madeira , related to the Urban Tribes ..

This episode was related to Comics and Games . It was an interesting experience, although I noticed that when I talk i gestured a lot, which turned out to be uncomfortable when I saw the program.

Again, it is shown that here in Madeira whe have great talents, although officials often show little interest.

Thanks to Roberto, the kindness and airtime.
 

sábado, 8 de agosto de 2015

Alcatel One Touch Easy

Nos idos tempos de 1999, quando se começou a democratizar o uso do telemóvel cá na ilha da Madeira, aos poucos comecei a verificar o quanto prático seria estar sempre comunicável.
Algumas opções já tinham aparecido no mercado, mas o aparelho mais acessível que se tornou mais popular, foi o Alcatel One Touch Easy, vendido na altura pela TMN (actual MEO), no tarifário MIMO.
Para quem nunca tinha tido acesso a um telemóvel, este Alcatel era uma pequena maravilha tecnológica, com um teclado alfanumérico, que ocupava 2/3 do aparelho, sobrando espaço para um ecrã do tamanho de um visor de calculadora, monocromático. Tinha uma capacidade muito reduzida de armazenar contactos e as SMS tinham de ser quase telegráficas, pois o número de caracteres era igualmente muito limitado...algo que também não influenciava muito pois desde o Verão de 99, até ao princípio do ano 2000, eu não tinha mais de 10 contactos no meu telemóvel.
Resta mencionar o preço que era caro nos parâmetros actuais, tanto no aparelho, como no tarifário, mas estávamos a falar de uma tecnologia que começava a se massificar, e que qualquer tecnologia recente se tornava muito dispendiosa.
O aparelho era pesado e um tanto volumoso. Eles tinham várias cores disponíveis, sendo o meu azul claro..tinha algumas características engraçadas: uma tampa deslizante para impedir marcações acidentais, uma antena retráctil e a possibilidade de usar pilhas AA, em vez da bateria...



In 1999, when it started the Boom of cellphones here in Madeira, I gradually began to realize that it was important to always be “connected”.



Some options had already appeared on the market, but the most affordable handset that become the most popular, was the Alcatel One Touch Easy, sold at the time by TMN (current MEO).



For those who had never had access to a phone, the Alcatel was a small technological marvel, with an alphanumeric keyboard, which occupied 2/3 of the unit, leaving room for a  small screen the size of a calculator display, monochrome. Had a very limited ability to store contacts and text messages had to be almost telegraphic, since the number of characters was also very limited ... no problem with that at the time, because I had no more than 10 contacts on my phone.



It remains to mention the price was expensive on current parameters, both on the device, but we were talking about a new technology on this side of the Atlantic.



The device was heavy and somewhat bulky. They had multiple colors available, and I had the blue of course..

Interesting characteristics: a sliding cover to prevent accidental buttcalling, a retractable antenna and the possibility of using AA batteries when the battery ran out.